terça-feira, 2 de novembro de 2010

Apresentaremos a seguir um texto de Engels, publicado pela primeira vez em edição separada em 1914.
Publicado segundo o manuscrito supostamente de 1847.

Engels escreve o texto fazendo perguntas e dando as respostas.

Colocarei o texto de Engels (a pergunta e a resposta) e em seguida farei um "Comentário:" sobre a resposta de Engels, meu texto estará em itálico.


Obra:
Princípios Básicos do Comunismo
Friedrich Engels

Publicação: MARXIST ORG




1.ª Que é o comunismo?
Resposta: O comunismo é a doutrina das condições de libertação do proletariado.

Comentário: Engels contorna a resposta porque ele não tem essa resposta, ele não sabe o que seria o comunismo.
Antes do comunismo, segundo Marx, deve existir a revolução e a ditadura do proletariado, onde tudo passará as mãos do estado socialista comandado pelos comunistas, com isso, supostamente, se chegaria ao comunismo.
Porém, como se faria isso a partir da ditadura e como seria a sociedade comunista, isso jamais foi dito por Marx !
No final de sua vida, no seu texto "Crítica ao Programa de Ghota", Marx diz que não sabe como seria a sociedade comunista, que isso era uma tarefa para a ciência descobrir(!), e que a única coisa que ele sabia é que após a tomada do poder apenas existiria a ditadura do proletariado !
Uma das maiores trapaças da história !
Marx propôs por toda a sua vida a destruição da sociedade liberal, mas, não sabia como seria a sociedade comunista que ele propunha em substituição !




Crítica ao Programa de Ghota, texto de Marx onde ele afirma que não sabia como seria uma sociedade comunista!

Portanto, Engels foge da resposta objetiva, pelo fato de ele não saber essa resposta.

2.ª Que é o proletariado?
R: O proletariado é aquela classe da sociedade que tira o seu sustento única e somente da venda do seu trabalho e não do lucro de qualquer capital; [aquela classe] cujo bem e cujo sofrimento, cuja vida e cuja morte, cuja total existência dependem da procura do trabalho e, portanto, da alternância dos bons e dos maus tempos para o negócio, das flutuações de uma concorrência desenfreada. Numa palavra, o proletariado ou a classe dos proletários é a classe trabalhadora do século XIX.

Comentário: Engels não inclui entre as pessoas que trabalham na humanidade os pequenos comerciantes, os que tem pequenas oficinas, os que trabalham por conta própria das mais variadas formas, não inclui entre os que trabalham o dentista, o advogado, o médico, o engenheiro, o dono da padaria, o barbeiro, o sapateiro, o ferreiro, o vidraceiro, o professor, etc; tais pessoas são chamados pela ideologia marxista de "pequenos-burgueses".
Marx só considera como trabalhador (proletário) o trabalhador assalariado.



O borracheiro, o dentista, o padeiro, não são proletários para Karl Marx e Engels... para o marxismo tais trabalhadores são "pequenos-burgueses". E por esta razão tais pessoas serão excluídas quando da implantação da DITADURA DO PROLETARIADO, pois nessa ditadura apenas os proletários (trabalhador assalariado) e os comunistas dominarão.

3.ª Portanto, nem sempre houve proletários?
R: Não. Classes pobres e trabalhadoras sempre houve; e as classes trabalhadoras eram, na maioria dos casos, pobres. Mas nem sempre houve estes pobres, estes operários vivendo nas condições que acabamos de assinalar, portanto, [nem sempre houve] proletários, do mesmo modo que a concorrência nem sempre foi livre e desenfreada.


Por milênios existiram escravos, escravos de qualquer cor em Roma, escravos de qualquer cor no império árabe. Sempre foi essa a condição do trabalhador na humanidade.

Comentário: Ate o ano de 1800, quando os movimentos pela libertação dos escravos começou a eclodir nas democracias ocidentais (Inglaterra, EUA) em todas as nações do mundo existiam escravos, por milênios foi assim, a mais bárbara degradação humana, a escravidão.



Astecas e incas, civilizações que existiram na América antes do descobrimento, sempre tiveram escravos. Apenas a partir de 1800 com o surgimento das democracias e do liberalismo (capitalismo para o marxismo) foi que as nações da Europa Ocidental conseguiram, tirar o povo da miséria e atingiram uma qualidade de vida jamais vista na humanidade.

A partir de 1800, os escravos começaram a ser libertados nas democracias ocidentais e os trabalhadores passaram a ser livres, podiam trabalhar onde quisessem, por um salário combinado antecipadamente, se a pessoa não quisesse isso, poderia ir ser pescador, marinheiro, cortador de lenha, ator, pintor, etc.
O mundo estava saindo de um sistema escravocrata milenar, as coisas não podiam acontecer por passe de mágica, um ex-escravo não iria de uma hora para outra ganhar altos salários, o progresso e o bem estar deveria ser construído, por isso no início dos anos de 1800 os salários não eram altos, mas, já em 1900, os salários eram bons e o povo nas democracias ocidentais (Inglaterra, EUA, Alemanha, Holanda, Suíça), tinham já boa qualidade de vida, uma qualidade de vida que jamais existiu na humanidade.



Trabalhadores no início da Idade Contemporânea (1800), a humanidade estava saindo de milênios de escravidão, dai para frente os trabalhadores passaram a trabalhar onde quisessem e pelo trabalho recebiam salário, o salário inicialmente era baixo, mas foi melhorando ao longo do tempo, 100 anos depois, em 1900, os trabalhadores europeus já atingiam elevado padrão de vida.

No meio dessa mudança surgiu um maluco, Marx, que não entendeu nada do que estava acontecendo, e por motivos pessoais, criou grande ódio contra os bem sucedidos, e criou uma ideologia que queria destruir a recém implantada sociedade liberal;
Felizmente esse maluco, por mais que tenha tentado, não conseguiu o seu intento e as democracias ocidentais produziram povos com excelente qualidade de vida, cultura e laser, e despertou a humanidade de milênios de opressão e miséria, foram as democracias ocidentais que possibilitaram que tenhamos hoje em dia o celular, a TV, a Internet, o PC, o notebook os remédios, os aviões, os automóveis, e tudo o mais.
Marx queria destruir isso, e nem sabia o que poria no lugar, Marx foi apenas um homem sedento por poder e dominado por grande ódio contra a sociedade liberal.



Trabalhadores produzidos pela democracia e pelo liberalismo (capitalismo para o marxismo). A história desmentiu Karl Marx, desmentiu Engels, o sistema liberal não produziu os miseráveis que eles tanto queriam que produzisse, produziu povos desenvolvidos onde o trabalhador tem excelente qualidade de vida. Quem produziu miséria e matança foram as nações que implantaram o marxismo (URSS, China, Coréia do Norte, etc). A realidade histórica desmentiu o marxismo.

4.ª Como é que apareceu o proletariado?
R: O proletariado apareceu com a revolução industrial, que se processou em Inglaterra na segunda metade do século passado e que, desde então, se repetiu em todos os países civilizados do mundo. Esta revolução industrial foi ocasionada pela invenção da máquina a vapor, das várias máquinas de fiar, do tear mecânico e de toda uma série de outros aparelhos mecânicos. Estas máquinas, que eram muito caras e, portanto, só podiam ser adquiridas pelos grandes capitalistas, transformaram todo o modo de produção anterior e suplantaram os antigos operários, na medida em que as máquinas forneciam mercadorias mais baratas e melhores do que as que os operários podiam produzir com as suas rodas de fiar e teares imperfeitos. Estas máquinas colocaram, assim, a indústria totalmente nas mãos dos grandes capitalistas e tornaram a escassa propriedade dos operários (ferramentas, teares, etc.) completamente sem valor, de tal modo que, em breve, os capitalistas tomaram tudo nas suas mãos e os operários ficaram sem nada. (cont.)

Comentário: História mal contada.
A Europa em 1500 no final da Idade Média (Feudalismo), tinha dois tipos de humanos, o senhor feudal e os servos, ou plebeus, alem do clero católico.



No feudalismo só existia um tipo de trabalhador, o plebeu. No final do feudalismo a partir de 1450, este trabalhador saiu do feudo e foi para a cidade, que eram cercadas, eram chamadas de burgos, nos burgos, a partir do antigo trabalhador servil, surgiram os empreendedores que ficaram bem de vida, aos quais o marxismo chamou de "burgueses", e surgiram aqueles que devido a não serem empreendedores continuaram pobres, aos quais o marxismo chamou de "proletários", estes tiveram que trabalhar como assalariados para os empreendedores.

Com o fim do feudalismo os plebeus começaram a ir para as cidades e moravam nos burgos, lugares murados.


Antigos trabalhadores servis, plebeus, com o fim do feudalismo passaram a viver em cidades muradas chamadas de "burgos".

Iniciou-se a partir de 1500 uma nova era da humanidade, o Mercantilismo, os plebeus que vieram dos feudos, ao longo do tempo foram mudando suas condições econômicas, os plebeus mais competentes, mais criativos, mais esforçados, foram ficando bem de vida, se tornaram comerciantes ou criaram pequenos negócios para prestação de serviços, os plebeus que não tinham competência ou que pouco se esforçavam, continuaram na mesma condição, pobres, um terceiro tipo de plebeu, o aventureiro, se arriscou pelos mares, foi ser marinheiro mercantilista ou foi para as colônias tentar a sorte.


Muitos dos trabalhadores feudais servis foram para as cidades e se tornaram comerciantes.


Os plebeus mais destemidos se tornaram marinheiros e foram para o Novo Mundo tentar a sorte, muitos ficaram bem de vida na América.

O mercantilismo (Idade Moderna) durou de 1500 a 1800, e neste período surgiram dois tipos de ex-plebeus, o bem sucedido que ficou bem de vida devido a esforço e competência próprio, e o ex-plebeu que não saiu do lugar, continuou pobre, e a única forma de sustento que tinha era trabalhar para o ex-plebeu bem sucedido por um salário, porque o ex-plebeu pobre também se negou a ser aventureiro e ir para os mares ou colônias.
Não foi a Revolução Industrial que deu origem aos proletários, foi um processo que durou 300 anos que deu origem aos "proletários".
A RI não construiu máquinas caras de uma hora para outra! Simplicidade mental de Engels dizer isso. A RI é dividida em duas fases, a primeira entre 1750 a 1800, a segunda entre 1800 e 1850.
As máquinas foram surgindo pouco a pouco, rudimentares, pequenas, muitas delas artesanais, a transformação delas em grandes máquinas também foi um processo ao longo de 100 anos.
Engels desconhece história e fala apenas com a língua da ideologia cega.
Então, em 1850 existiam dois tipos de pessoas na Europa ocidental:
- os ex-plebeus bem sucedidos, aos quais a maledicência marxista denominou de "burgueses";
- os ex-plebeus mal sucedidos, que eram obrigados a trabalhar para os outros, já de muito antes da RI acontecer, a quem o marxismo chama de "proletários".
Ambos tiveram a mesma origem - o trabalhador servil feudal que veio para as cidades morar nos burgos.



Os trabalhadores servis feudais no final da Idade Média foram para as cidades, foram para lá trabalhar. Muitos deles trabalharam muito e ficaram bem de vida, montaram seus próprios negócios familiares. A maioria das grandes empresas multinacionais atuais foram fundadas por gente que nada tinha...e não por "capitalistas". Tais pessoas não conseguiram ter empresas explorando outras pessoas como a inveja marxista apregoa, conseguiram com muito trabalho e competência, pois nada tinham.

As máquinas produzidas pela RI, é claro, só podiam ser compradas pelos ex-plebeus competentes, e eles as compraram e criaram fábricas, onde os ex-plebeus pobres podiam tirar seu sustento para não morrerem de fome.
Desta forma, em 1850, a humanidade, em especial a Europa, estava NO INÍCIO e uma nova era!
O Liberalismo, a Idade Contemporânea.
Até então tinha vigorado o Mercantilismo escravocrata (no Brasil vigorou até 1888), as democracias liberais recém surgidas (Inglaterra e EUA) estavam libertando os escravos e pagando ao trabalhador salário, no início do sistema os trabalhadores recebiam salários baixos, pois tudo estava começando.
Com as máquinas a produção de MERCADORIAS PARA TODOS foi maximizada, e os pobres puderam ter coisas que nunca antes tiveram, a condição de vida dos pobres foi mudando para melhor, isso não aconteceu de uma hora para outra, mas quem analisasse a situação com imparcialidade via isso, o governo britânico viu isso, e fez relatórios descrevendo esse fato, Marx em seus escritos adulterou tais relatórios, para que seu discurso parecesse verdadeiro, mas, essa foi apenas mais uma mentira suja de Marx.
Em um século, em 1900, a população da Inglaterra, Alemanha, Suíça, Itália, Holanda, EUA, França, mudou por completo sua condição social e econômica e passou a ter uma qualidade de vida que jamais havia existido na humanidade!



Londres, 1900, a democracia liberal inglesa tão odiada por Marx não produziu a "massa de miseráveis" que Marx tanto queria que produzisse, ela produziu cultura e progresso, produziu uma igualdade social que jamais existiu na humanidade!

Isso foi conseguido pelas democracias liberais, que com liberdade e muito trabalho que trouxe progresso mudaram o mundo.
O discurso de Engels é dominado pela ideologia cega e tudo que ele previu não aconteceu, a miserável situação que ele preconizava aconteceu foi nas nações que implantaram o marxismo no século XX.
As nações liberais (Inglaterra, EUA, Alemanha, Suíça, Holanda, Itália) tiveram grande progresso e deram ao seus trabalhadores excelente qualidade de vida e igualdade social.




Nova York, 1900, não foram "capitalistas" que produziram a riqueza que existe em Nova York... foram ex-plebeus feudais que foram para a América tentar a sorte e lá com muito trabalho mudaram suas vidas. Nem todos os que foram para a América ficaram ricos e se tornaram empresários, mas, a grande maioria que foi para a América do Norte fizeram dela um lugar bom para se viver, conseguiram criar uma sociedade onde existe boa qualidade de vida.

Conclusão do comentário: O "proletário", ou melhor dizendo, o trabalhador assalariado, não surgiu devido a revolução industrial, surgiu devido a libertação dos escravos nas democracias liberais, por milênios os trabalhadores ou foram escravos ou foram servis, com a democracia liberal os trabalhadores passaram a trabalhar por salário.
A maior prova são os engenhos de cana-de-açúcar que não dependeram da revolução industrial para existirem, já existiam antes dela, só que quem sempre trabalhou nos engenhos eram escravos, a partir do surgimento da democracia liberal foi que os trabalhadores nos engenhos não eram mais escravos e trabalhavam por salário onde quisessem.
No Brasil, em 1880, muito depois da Revolução Industrial ter acontecido, existia escravidão, portanto, não existiam proletários, no Brasil só foram passar a existir proletários (trabalhador assalariado) após a libertação dos escravos em 1888.
Portanto, o que Engels diz sobre o surgimento do "proletário" não tem fundamento histórico algum, é apenas ideologia.


Assim se instaurou na confecção de tecidos o sistema fabril. Uma vez dado o impulso para a introdução da maquinaria e do sistema fabril, este sistema foi também muito rapidamente aplicado a todos os restantes ramos da indústria, nomeadamente, à estampagem de tecido e à impressão de livros, à olaria, à indústria metalúrgica.
O trabalho foi cada vez mais dividido entre cada um dos operários, de tal modo que o operário que anteriormente fizera toda uma peça de trabalho agora passou a fazer apenas uma parte dessa peça.
Esta divisão do trabalho tornou possível que os produtos fossem fornecidos mais depressa e, portanto, mais baratos.
Ela reduziu a atividade de cada operário a um gesto mecânico muito simples, repetido mecanicamente a cada instante, o qual podia ser feito por uma máquina não apenas tão bem, mas ainda muito melhor.
Deste modo, todos estes ramos da indústria caíram, um após outro, sob o domínio da força do vapor, da maquinaria e do sistema fabril, da mesma maneira que a fiação e a tecelagem. (cont.)

Comentário: Sim, e essa foi uma das maiores invenções da humanidade!
Antes, um trabalhador demorava para fazer um alfinete 1 dia de trabalho, com a divisão de trabalho, 3 operários, cada um fazendo uma parte do alfinete, conseguiam fazer 300 alfinetes em um dia!



Adam Smith demonstrou que a divisão do trabalho foi uma das maiores e melhores invenções humanas! Com ela os humanos colaboram entre si para um fim comum. Todos trabalham juntos para produzirem as mercadorias que todos necessitam, é a solidariedade tão almejada pela humanidade!

Isso propiciou a todos terem alfinetes, pois o preço ficou mais barato, e não mais apenas os ricos conseguiam ter alfinetes, os pobres agora também podia. E isso se deu com todas as demais mercadorias, roupas, sapatos, ferramentas, e também para a alimentação, com a produção maior e mais barata os trabalhadores puderam comprar muito mais mercadorias que necessitavam, e a vida do trabalhador foi ficando cada vez mais confortável.
A divisão do trabalho tirou a humanidade da escassez, a divisão do trabalho propiciou a que toda a população pudesse ter as mercadorias que antes apenas os ricos podiam ter.



Linha de montagem da Ford em 1912. Com a divisão do trabalho na linha de montagem a Ford conseguiu produzir muito mais carros que antes, e a preços muito mais baratos, desta forma, carros que antes apenas ricos conseguiam comprar agora ficaram acessíveis a muito mais pessoas! Esta foi uma das grandes transformações do mundo que a democracia liberal produziu para melhorar a vida da humanidade.

Como um carro por exemplo, no passado, início do século XX, apenas ricos tinham carros, porque eram caros, fabricados 1 a 1, quando Ford inventou a linha de montagem, onde carros passaram a ser construídos com divisão do trabalho, toda a população passou a ter condição de comprar carro, pois o preço barateou.
Este é o progresso que a divisão do trabalho trouxe para a humanidade e que o ódio ideológico marxista de forma absurda condena.


Mas por este fato elas caíram, ao mesmo tempo, completamente nas mãos dos grandes capitalistas e aos operários foi assim retirado também o último resto de independência. Pouco a pouco, para além da própria manufatura, também o artesanato caiu cada vez mais sob o domínio do sistema fabril, uma vez que, aqui também, os grandes capitalistas suplantaram os pequenos mestres por meio da montagem de grandes oficinas, com as quais muitos custos eram poupados e o trabalho podia igualmente ser dividido.
Chegamos assim a que, nos países civilizados, quase todos os ramos de trabalho são explorados segundo o modelo fabril e, em quase todos os ramos de trabalho, o artesanato e a manufatura foram suplantados pela grande indústria. (cont.)

Comentário: Isso não é verdade, cada vez mais foram surgindo pequenos empresários, milhões deles, a produção em países desenvolvidos tem sua força na pequena e média empresa, 99% do PIB dessas nações é produzido por pequenas empresas.



As micro e pequenas empresas representam 99% dos negócios no Brasil com 20% de participação no Produto Interno Bruto (PIB) e geram 60% de empregos do setor privado.

Por isso, a antiga classe média, em especial os pequenos mestres artesãos, fica cada vez mais arruinada, a anterior situação dos operários fica completamente transformada e constituem-se duas novas classes, que a pouco e pouco absorvem todas as restantes, a saber:
A classe dos grandes capitalistas que, em todos os países civilizados, estão quase exclusivamente na posse de todos os meios de existência e das matérias-primas e dos instrumentos (máquinas, fábricas) necessários para a produção dos meios de existência; Esta é a classe dos burgueses, ou a burguesia.
A classe dos que nada possuem, os quais, em virtude disso, estão obrigados a vender o seu trabalho aos burgueses a fim de obter em troca os meios de existência necessários ao seu sustento. Esta classe chama-se a classe dos proletários, ou o proletariado.

Comentário: A ideologia deixou Engels cego...
A humanidade não poderia ficar eternamente com artesãos... a humanidade evolui, os artesãos se foram mas em seu lugar surgiu uma imensa classe média!
Nos países desenvolvidos a quem Engels se referia, surgia uma imensa massa de classe média de trabalhadores assalariados. O que Engels diz é apenas o que Marx desejava que acontecesse, felizmente para a humanidade a desgraça prevista por Marx e dita por Engels jamais aconteceu.


5.ª Em que condições tem lugar esta venda do trabalho dos proletários aos burgueses?
R: O trabalho é uma mercadoria como qualquer outra, e daí que o seu preço seja determinado precisamente pelas mesmas leis que o de qualquer outra mercadoria. O preço de uma mercadoria, sob o domínio da grande indústria ou da livre concorrência – o que, como veremos, vem a dar ao mesmo -, é, porém, em média, sempre igual aos custos de produção dessa mercadoria.
O preço do trabalho é, portanto, também igual aos custos de produção do trabalho.
Os custos de produção do trabalho consistem, porém, precisamente, em tantos meios de existência quantos os [que são] necessários para manter os operários em condições de continuar a trabalhar e para não deixar extinguir-se a classe operária.
O operário não obterá, portanto, pelo seu trabalho mais do que aquilo que é necessário para esse fim; o preço do trabalho, ou o salário, será, portanto, o mais baixo possível, o mínimo que é necessário para o sustento.
Pelo fato de que, porém, os tempos ora são piores, ora são melhores, para o negócio, o operário ora receberá mais, ora receberá menos, tal como o fabricante receberá ora mais, ora menos, pela sua mercadoria.
Do mesmo modo, porém, que o fabricante, na média dos tempos bons e dos [tempos] maus para o negócio, não obtém pela sua mercadoria nem mais nem menos do que os seus custos de produção, também o operário, em média, não receberá nem mais nem menos do que aquele mesmo mínimo. Esta lei econômica do salário realizar-se-á tanto mais rigorosamente quanto mais a grande indústria se for apoderando de todos os ramos do trabalho.

Comentário: Essa é uma das mais infames idéias do marxismo.
A de que a sociedade liberal mantinha os trabalhadores vivos apenas com o necessário para eles trabalharem...
Apenas ódio ideológico.
A sociedade liberal mudou o mundo, por milênios o trabalho humano foi escravo, a sociedade liberal terminou com a escravidão, e dai para frente os trabalhadores passaram a trabalhar por salário.
Inicialmente os salários eram baixos, mas, em poucas décadas os salários começaram a aumentar, era claro isso, essa evolução dos salários estava descrita nas estatísticas, os dados informavam que a vida do trabalhador estava melhorando, Marx e Engels, de forma vil, escondiam esse fato dos trabalhadores e diziam a eles essa infâmia que Engels repetiu acima.



Antes do surgimento das democracias liberais (capitalismo para marxistas) existia escravidão, o sistema liberal libertou os escravos e a partir dai os trabalhadores trabalhavam por salário, no início os salários eram baixos, mas, pouco a pouco os salários e as condições de trabalho foram melhorando até chegar ao elevado grau de qualidade de vida para o trabalhador.


Antes do Liberalismo (capitalismo para marxistas) o povo na Europa vivia na miséria, existia fome, com o surgimento das democracias e do liberalismo as condições de vida foram pouco a pouco mudando para melhor até chegar ao elevado grau de igualdade social atual.
O sistema democrático liberal transformou o mundo em apenas 100 anos!
Antes de 1800, em todas as partes do mundo, a humanidade vivia em condições deploráveis, depois de 1900, em várias partes do mundo, a humanidade passou a ter igualdade social e boa qualidade devida.



Antes do surgimento das democracias liberais (capitalismo para marxistas) as cidades eram miseráveis, não existia infra-estrutura, não existia saneamento básico, depois do surgimento das democracias liberais as condições de vida nas cidades foram pouco a pouco melhorando até chegarem ao nível de conforto atual que jamais existiu na humanidade.
E a humanidade só não está melhor porque por mais de 200 anos os socialistas, marxistas, anarquistas, esquerdistas em geral lutaram para destrui-la causando revoluções e matança em várias regiões do mundo.


Os trabalhadores na sociedade liberal européia foram cada vez mais melhorando de vida e atingiram uma qualidade de vida e igualdade social jamais encontrada na humanidade!
Diante deste fato incontestável, é profundamente estranho que ainda existam hoje no mundo pessoas que acreditam nesta suja mentira marxista.


6.ª Que classes de trabalhadores houve antes da revolução industrial?
R: Consoante as diversas etapas de desenvolvimento da sociedade, assim as classes trabalhadoras viveram em condições diversas e tiveram posições diversas relativamente às classes proprietárias e dominantes. Na Antiguidade, os trabalhadores eram escravos dos proprietários, como ainda o são em muitos países atrasados e, inclusivamente, na parte sul dos Estados Unidos.
Na Idade Média eram servos dos nobres proprietários de terras, como ainda o são na Hungria, na Polônia e na Rússia.
Na Idade Média, e até à revolução industrial, houve ainda, além disso, nas cidades, oficiais artesãos que trabalhavam ao serviço de mestres pequenos-burgueses e, a pouco e pouco, com o desenvolvimento da manufatura, apareceram os operários das manufaturas que eram já empregados por grandes capitalistas.

Comentário: Não é verdade. As manufaturas não foram criadas por "grandes capitalistas", as maiores industrias do mundo foram criados por empreendedores que não tinham capital, tinham algo mais valioso, uma boa idéia e vontade de trabalhar.
DELL, ERICSSON, ESTRELA, GILLETTE, GOODYEAR, GRADIENTE, HP, IBM, e centenas de outras, todas essas grandes empresas foram criadas por empreendedores que não eram capitalistas.
Alem disso, milhares de pequenas empresas também estavam sendo criadas, hoje elas são maioria no mundo, milhões de pequenas empresas familiares são as produtoras da maior parte do PIB mundial.
Engels não fala a verdade.



Lars Magnus Ericsson era um eletricista sueco que consertava aparelhos de telégrafos, em 1876 junto com o amigo Carl Johan Anderson, abriu um pequeno negócio, a LM Ericsson & Co, na cidade de Estocolmo, essa pequena empresa se tornou uma das maiores do mundo no ramo das telecomunicações.
Este fato e muitos outros desmentem Engels.


7.ª Como se diferencia o proletário do escravo?
R: O escravo está vendido de uma vez para sempre; o proletário tem de se vender a si próprio diariamente e hora a hora. (cont.)

Comentário: Não, mentira, o proletário não é obrigado a fazer isso. Ele pode ser pescador, domador de cavalos, caçador, marinheiro, fazer pequenos serviços por conta, pode cortar lenha por conta, pode fazer centenas de coisas por conta própria sem precisar trabalhar por salário, isso é uma livre opção da pessoa.


Quem não quiser ser trabalhador assalariado pode ser centenas de outras coisas, pode ser jardineiro ou pode ser pintor de paredes, e trabalhar por conta própria.

O indivíduo escravo, propriedade de um senhor, tem uma existência assegurada, por muito miserável que seja, em virtude do interesse do senhor; o indivíduo proletário – propriedade, por assim dizer, de toda a classe burguesa -, a quem o trabalho só é comprado quando alguém dele precisa, não tem a existência assegurada. Esta existência está apenas assegurada a toda a classe dos proletários.
O escravo está fora da concorrência, o proletário está dentro dela e sente todas as suas flutuações. O escravo vale como uma coisa, não como um membro da sociedade civil; o proletário é reconhecido como pessoa, como membro da sociedade civil.
O escravo pode, portanto, levar uma existência melhor do que a do proletário, mas o proletário pertence a uma etapa superior do desenvolvimento da sociedade e está ele próprio numa etapa superior à do escravo.
O escravo liberta-se ao abolir, de entre todas as relações de propriedade privada, apenas a relação de escravatura e ao tornar-se, assim, ele próprio proletário; o proletário só pode libertar-se ao abolir a propriedade privada em geral.

Comentário: Eis ai o motivo de Marx ter defendido que a escravidão tinha uma "parte boa", e ter inclusive dito que se a escravidão fosse abolida no EUA esta nação iria falir!
Como Engels está dizendo acima, o trabalho escravo, segundo o marxismo, era melhor que o trabalho assalariado...
Só que nem Marx nem Engels, e nem qualquer outro marxista, jamais explicou como essa suposta sociedade macabra gerou o desenvolvido povo da Inglaterra, Alemanha, França, EUA?



As nações liberais a quem Marx e Engels se referiam produziram trabalhadores que atingiram excelente qualidade de vida e cultura avançada. Os fatos desmentem Engels.

Jamais explicaram porque o que Marx e Engels disseram era mentira e jamais aconteceu nas nações desenvolvidas da Europa as quais Marx se referia.

8.ª Como se diferencia o proletário do servo?
R: O servo tem a posse e o usufruto de um instrumento de produção, de uma porção de terra, contra a entrega de uma parte do produto, ou contra a prestação de trabalho.
O proletário trabalha com instrumentos de produção de outrem por conta desse outrem, contra o recebimento de uma parte do produto. O servo entrega, o proletário recebe. O servo tem uma existência assegurada, o proletário não a tem. O servo está fora da concorrência, o proletário está dentro dela. (cont.)

Comentário: Não, o servo estava preso ao feudo, o proletário não, estava livre e podia ir para onde quisesse e trabalhar da forma que quisesse, muitos trabalhadores foram para o EUA após a independência (1776), o EUA deu terra a eles, milhões de europeus foram para o EUA, se tornaram proprietários de terra e passaram a ser agricultores.
Foi isso que as democracias liberais fizeram, e não a mentira marxista repetida por Engels.



Milhões de trabalhadores europeus, livres que eram para ir trabalhar onde quisessem e como quisessem, foram para a América, EUA e Canadá deram terra para eles cultivarem, e eles foram para lá serem proprietários de seus próprios negócios e ajudaram a criar grandes nações.
Engels distorce os fatos históricos em prol da sua ideologia cega.


O servo liberta-se fugindo para as cidades e tornando-se aí artesão, ou dando ao seu amo dinheiro, em vez de trabalho e produtos, e tornando-se rendeiro livre, ou expulsando o senhor feudal e tornando-se ele próprio proprietário: em suma, entrando, de uma ou de outra maneira, na classe proprietária e na concorrência. O proletário liberta-se abolindo a concorrência, a propriedade privada e todas as diferenças de classes.

Comentário: Isso apenas na cabeça marxista cheia de ódio. Nas sociedades liberais o trabalhador se libertou com o progresso econômico e cultural produzido nelas.
As nações que seguiram a doutrina marxista e aboliram a propriedade privada e implantaram o socialismo marxista, estas sim aprisionaram a mataram milhões de pessoas dentro da própria nação. O marxismo cometeu ele próprio todas as atrocidades que de forma mentirosa disse que as sociedades liberais cometeriam.



Marxistas soviéticos e chineses aboliram a propriedade privada, fizeram tudo que Marx mandou, o resultado foi a ditadura do proletariado que Marx queria, em todas as nações que adotaram o marxismo a liberdade deixou de existir e os comunistas mataram milhões de pessoas em nome da ideologia cega marxista.

9.ª Como se diferencia o proletário do artesão?
R: (1)

10.ª Como se diferencia o proletário do operário manufatureiro?
R: O operário manufatureiro dos séculos XVI a XVIII ainda tinha quase sempre na sua posse um instrumento de produção: o seu tear, as rodas de fiar para a família, um pequeno terreno que cultivava nas horas vagas. O proletário não tem nada disso. O operário manufatureiro vive quase sempre no campo e em relações mais ou menos patriarcais com o seu amo ou patrão; o proletário vive, na maioria dos casos, em grandes cidades e está numa pura relação de dinheiro com o seu patrão. O operário manufatureiro é arrancado das suas relações patriarcais pela grande indústria, perde a propriedade que ainda possuía e só então se torna ele próprio proletário.<

Comentário: O operário manufatureiro estava para o trabalhador assalariado ("proletário" para o marxismo) na mesma relação que o alfaiate está para o trabalhador assalariado de uma fábrica de roupas.
O alfaiate tinha sua máquina de costura e suas ferramentas para costurar, mas, para fazer um terno demorava vários dias, devido a isso o custo das roupas era muito caro e apenas os ricos podiam ter boas roupas.
A fábrica de roupas com seu trabalhador assalariado surgiu para que a produtividade na confecção de roupas pudesse ser aumentada em larga escala e com isso muitas pessoas que antes não podiam comprar roupas agora pudessem comprar pois o preço diminuiu muito.





O antigo artesão, depois o alfaiate, em seguida as fábricas de roupas com divisão do trabalho, fazem parte de um processo evolutivo da humanidade na busca por melhores condições de vida, e esta melhoria foi conseguida com a divisão do trabalho feita com o trabalhador assalariado.

Esta é uma coisa que Marx nunca entendeu, o trabalhador assalariado trabalha para fazer coisas que serão usadas pelos próprios trabalhadores assalariados!
E com isso, com o aumento da produção devido a divisão do trabalho e das máquinas, o povo que antes não tinha acesso a mercadorias para melhorar sua qualidade de vida agora tinha!
Foi por isso que a qualidade de vida do povo foi melhorando cada vez mais com a economia liberal.
A ignorância marxista quer sacrificar o bem estar do povo para que o alfaiate, ou o operário manufatureiro, continuasse a existir!
O marxismo mão deseja o progresso humano, quer a estagnação, e foi isso que aconteceu nas nações que adotaram o marxismo, pararam no tempo.


11.ª Quais foram as consequências imediatas da revolução industrial e da divisão da sociedade em burgueses e proletários?
R: Em primeiro lugar, em todos os países do mundo, o velho sistema da manufatura ou da indústria assente na trabalho manual foi completamente destruído pelo fato de os preços dos artigos industriais se tornarem cada vez mais baratos em consequência do trabalho das máquinas.
Todos os países semibárbaros, os quais, até então, tinham permanecido mais ou menos alheios ao desenvolvimento histórico, e cuja indústria, até então, assentara na manufatura, foram, desta forma, violentamente arrancados ao seu isolamento. Compraram as mercadorias mais baratas dos Ingleses e deixaram arruinar os seus próprios operários manufatureiros. Assim, países que há milênios não faziam qualquer progresso, como por exemplo a Índia, foram revolucionados de uma ponta a outra, e a própria China caminha agora para uma revolução. As coisas chegaram a tal ponto que uma nova máquina hoje inventada na Inglaterra deixa sem pão, no espaço de um ano, milhões de operários na China. (cont.)

Comentário: Sim, compravam as mercadorias mais baratas dos ingleses e com isso podiam ter as coisas que jamais tiveram, pois antes eram caras e a maioria do povo não tinha condições de comprar.
Engels deturpa e mente, a China nunca teve milhões de operários pois nunca teve essa capacidade produtiva, a China vivia da agricultura familiar e não tinha tecnologia, como Engels disse no início tais países eram semibárbaros.
Alem disso, tais países não tinham capacidade monetária para comprar ostensivamente, eram limitados financeiramente, da mesma forma que a Nigéria hoje em dia gostaria e comprar milhares de TVs, PCs, carros, etc, do Japão, só que não tem dinheiro para comprar, e o que a Nigéria conseguir comprar, não vai causar nenhum mal a ela, uma vez que na Nigéria já existem milhões de desempregados pela própria estrutura subdesenvolvida da nação, e se um nigeriano passar a ter um PC japonês isto só vai ser bom a ele e vai abrir possibilitadas que antes ele não tinha.
Engels vê o mundo com o olhar marxista, o olhar do ódio que Marx sentia da sociedade liberal que premia os competentes e onde ele era obrigado a viver do dinheiro alheio pois não tinha competência para produzir seu próprio sustento e de sua família.
Em contrapartida, no século XX depois da implantação do socialismo marxista na China, milhões de operários ficaram na miséria na China, foi isso que aconteceu.
Depois de décadas da miséria comunista a China mudou, e abriu as portas para "as máquinas" da Inglaterra, e do EUA, Japão, Alemanha, etc, e só assim, em poucos anos, a China pode sair da miséria secular e nos tempos atuais se tornar uma grande nação onde o povo, finalmente, tem o que comer.


Deste modo, a grande indústria colocou em relação uns com os outros todos os povos da Terra, juntou todos os pequenos mercados locais no mercado mundial, preparou, por toda a parte, o terreno para a civilização e o progresso, de modo que tudo aquilo que acontece nos países civilizados tem de repercutir-se em todos os outros países. De tal modo, que se agora em Inglaterra ou em França, os operários se libertarem, isso terá de arrastar consigo revoluções em todos os países, as quais, mais tarde ou mais cedo, conduzirão igualmente à libertação dos operários locais. (cont.)

Comentário: Engels em sua ignorância ideológica pensa que as coisas acontecem do nada. Engels acredita que "a história" faz acontecer... que as coisas já estão determinadas "pela história" para acontecer... essa mente perturbada pela ideologia cega desconhece que as coisas só acontecem com muito trabalho, com muito esforço.
A Coréia do Sul está do lado da Coréia do Norte, enquanto a Coréia do Norte comunista é miserável, a Coréia do Sul liberal é desenvolvida e culta.
E isso não foi a história que produziu, foi muito trabalho e competência que produziram a culta e desenvolvida Coréia do Sul, e foi muito ódio e ignorância comunista que produziram a miserável Coréia do Norte.
Então, não iriam acontecer revoluções como ele desejava, não aconteceram, as que aconteceram não aconteceram naturalmente, mas sim, devido a militância socialista ávida por sangue, e em todas as nações que tais revoluções aconteceram sempre o resultado foi o mesmo - ditadura, falta de liberdade, miséria e matança de "dissidentes".


Em segundo lugar, em toda a parte em que a grande indústria substituiu a manufatura, a burguesia desenvolveu, no mais alto grau, a sua riqueza e o seu poder, e tornou-se a primeira classe do país. A consequência disto foi que, em toda a parte onde isso aconteceu, a burguesia tomou nas suas mãos o poder político e desalojou as classes até então dominantes: a aristocracia, os burgueses das corporações e a monarquia absoluta que os representava a ambos. A burguesia aniquilou o poder da aristocracia, da nobreza, ao abolir os morgadios ou a inalienabilidade da propriedade fundiária e todos os privilégios da nobreza. Destruiu o poder dos burgueses das corporações, ao abolir as corporações e os privilégios dos artesãos.
A ambos substituiu pela livre concorrência, isto é, o estado da sociedade em que cada um tem o direito de explorar qualquer ramo da indústria e em que nada o pode impedir da exploração do mesmo a não ser a falta do capital para tanto necessário. A introdução da livre concorrência e, portanto, a declaração pública de que, daí em diante, os membros da sociedade são apenas desiguais na medida em que os seus capitais são desiguais, de que o capital se tornou o poder decisivo e [de que], com isso, os capitalistas, os burgueses [se tornaram] a primeira classe da sociedade. A livre concorrência é, porém, necessária para o começo da grande indústria, porque é o único estado da sociedade em que a grande indústria pode crescer. A burguesia, depois de ter aniquilado por esta forma o poder social da nobreza e dos burgueses das corporações, aniquilou-lhes também o poder político. Assim como na sociedade se elevou a primeira classe, proclamou-se também como primeira classe politicamente.
Fê-lo com a introdução do sistema representativo, que assenta na igualdade burguesa perante a lei, no reconhecimento legal da livre concorrência, e que nos países europeus foi instaurado sob a forma da monarquia constitucional.
Nestas monarquias constitucionais são apenas eleitores aqueles que possuem um certo capital, ou seja, apenas os burgueses elegem os deputados, e estes deputados burgueses, por meio do direito de recusar impostos, elegem um governo burguês. (cont.)

Comentário: Engels mente. Nas democracias da época apenas os analfabetos e as mulheres não votavam, isso que Engels diz, que só os ricos votavam, é apenas mais uma mentira marxista.
Por outro lado, com o fim do absolutismo e do poder da realeza/aristocracia/clero, que por milênios escravizaram ou tornaram servis os trabalhadores, e com o surgimento da democracia liberal que trouxe liberdade ao povo, o progresso começou a surgir e o povo que por milênios foi mantido pobre começou a melhorar de vida nas nações que implantaram a democracia liberal, finalmente o povo começou a viver bem!
Engels condena o surgimento da democracia liberal e a melhoria de vida do povo, ele acha melhor a condição anterior! Onde o povo vivia na miséria sob o domínio da aristocracia!
Engels está cego pela ideologia de seu raivoso mestre .



Os fatos desmentem Engels, a partir do surgimento das democracias liberais (burguesia para o marxismo) muitas nações do mundo que as implantaram e estabeleceram o Estado de Direito, conseguiram progredir e dar a seus povos cultura e desenvolvimento, qualidade de vida e igualdade social, jamais vistas na humanidade. Valcover no Canadá, uma ex-colônia, é uma das muitas provas do progresso e liberdade que as democracias liberais trouxeram para a humanidade. E isto é um fato que a mentira marxista jamais contestará!

Em terceiro lugar, ela [a revolução industrial] desenvolveu por toda a parte o proletariado na mesma medida em que desenvolveu a burguesia. Na proporção em que os burgueses se tornavam mais ricos, tornavam-se os proletários mais numerosos. Uma vez que os proletários somente por meio do capital podem ter emprego e o capital só se multiplica quando emprega trabalho, a multiplicação do proletariado avança precisamente ao mesmo passo que a multiplicação do capital. Ao mesmo tempo, concentra tanto os burgueses como os proletários em grandes cidades, nas quais se torna mais vantajoso explorar a indústria, e com esta concentração de grandes massas num mesmo lugar dá ao proletariado a consciência da sua força. (cont.)

Comentário: Engels mente, como já mostramos anteriormente, uma das maiores empresas do ramo de telecomunicações, a L M Ericsson, foi fundada por um simples trabalhador eletricista..
Bill Gates não juntou enorme capital porque explorou trabalhadores, Gates juntou muito capital porque teve uma grande idéia e a pôs em prática com competência, e como todos sabemos, os empregados da Microsoft ganham muito bem.
Os fatos desmentem Engels.
A sociedade liberal distribuiu milhões de lotes de terra para trabalhadores cultivarem a própria terra, principalmente no EUA, Austrália, Canadá, e também na Europa, a economia liberal não se baseia apenas nas cidades, a agricultura é praticada por milhões de pequenos produtores rurais.


Além disso, quanto mais [a revolução industrial] se desenvolve, quanto mais se inventam novas máquinas que suplantam o trabalho manual, tanto mais, como já dissemos, a grande indústria reduz os salários ao seu mínimo e torna, por esse fato, a situação do proletariado cada vez mais insuportável.
Deste modo, ela prepara, por um lado, com o descontentamento crescente e, por outro lado, com o poder crescente do proletariado, uma revolução da sociedade pelo proletariado.

Comentário: As mesmas calúnias de sempre, jamais provadas de forma lógica, já demonstramos acima que são falsas as palavras de Engels.
Devemos frisar que Engels, e Marx, afirmavam que isso que eles diziam ia acontecer na Inglaterra, Irlanda, Alemanha, França, Suíça, Itália, Holanda, EUA, Canadá, ou seja, nas nações desenvolvidas.
Jamais aconteceu nas nações a quem Engels se referia o que ele disse acima, pelo contrário, tais nações foram cada vez mais melhorando a vida de seus trabalhadores até chegarem a um grau de qualidade de vida e igualdade social jamais visto na humanidade.

As nações nas quais os operários ficaram na miséria foram as que adotaram o socialismo marxista.




O que as democracias liberais produziram para o povo desmente as calúnias do marxismo. O liberalismo, nas nações as quais Engels e Marx se referiam, produziu mercadorias para todos, as pessoas em geral passaram a viver bem como jamais antes viveram.



As democracias liberais produziram cultura e desenvolvimento, produziram centenas de universidades excelentes como o MIT e a Universidade de Viena, onde milhões de jovens puderam estudar.


E Londres, a cidade que deu abrigo a Marx e a qual Marx "agradeceu" com críticas e previsões de grandes desgraças, desmentiu Marx e criou para o povo inglês uma cidade livre e desenvolvida onde a maioria possui excelente qualidade de vida.

12.ª Que outras consequências teve a revolução industrial?
R: A grande indústria criou, com a máquina a vapor e as outras máquinas, os meios para multiplicar até ao infinito a produção industrial num tempo curto e com poucos custos. Sendo a produção tão fácil, a livre concorrência necessariamente decorrente desta grande indústria muito depressa assumiu um caráter extremamente intenso; um grande número de capitalistas lançou-se na indústria e, a breve trecho, produzia-se mais do que podia ser consumido.
A consequência disso foi que as mercadorias fabricadas não podiam ser vendidas e sobreveio uma chamada crise comercial. As fábricas tiveram de ficar paradas, os fabricantes caíram na bancarrota e os operários ficaram sem pão. Por toda a parte sobreveio a maior miséria. Depois de algum tempo foram-se vendendo os produtos em excesso, as fábricas voltaram a trabalhar, o salário subiu e, pouco a pouco, os negócios passaram a ir melhor do que nunca.
Mas não por muito tempo, já que de novo voltaram a produzir-se mercadorias em excesso e sobreveio uma nova crise, que seguiu precisamente o mesmo curso que a anterior. Assim, desde o começo deste século, a situação da indústria tem oscilado continuamente entre épocas de prosperidade e épocas de crise, e quase regularmente, de cinco em cinco anos, ou de sete em sete anos, sobreveio uma destas crises, de todas as vezes conjugada com a maior miséria dos operários, com uma agitação revolucionária geral e com o maior perigo para toda a ordem vigente.

Comentário: Não se tem notícia de que por causa de excesso de mercadorias no mercado o povo das democracias liberais européias tenham passado fome!
O povo passa fome por AUSÊNCIA de mercadorias, arroz, carne, leite, ovos, pão também são mercadorias, o marxismo diz absurdos, coisas malucas, apenas doidos acreditam em tais absurdos.
Chega a ser irracional a teoria marxista de que a crises se repetiriam sempre pela mesma causa!
É claro que os empresários após a primeira suposta crise (que jamais aconteceu) de superprodução iriam imaginar soluções para o problema !
As crises que acontecem em sua maioria são financeiras e sempre acontecem por motivos diferentes obviamente.


13ª O que é que resulta destas crises comerciais que se repetem regularmente?
R: Em primeiro lugar, que a grande indústria, apesar de na sua primeira época de desenvolvimento ter ela própria dado origem à livre concorrência, está agora, contudo, a abandonar a livre concorrência; que a concorrência e, em geral, a exploração da produção industrial por singulares se tomou para ela um grilhão que tem de quebrar e quebrará; que a grande indústria, enquanto for empreendida na base atual, somente se pode manter por meio de uma perturbação geral repetida de sete em sete anos, a qual ameaça, de cada vez, toda a civilização, e não só faz cair os proletários na miséria como também arruina um grande número de burgueses; que, portanto, ou a própria grande indústria tem de ser completamente abandonada – o que é uma absoluta impossibilidade -, ou então ela torna absolutamente necessária uma organização totalmente nova da sociedade, na qual já não são os fabricantes individuais, em concorrência entre si, mas toda a sociedade, de acordo com um plano estabelecido e segundo as necessidades de todos, quem dirige a produção industrial.
Em segundo lugar, que a grande indústria e a expansão da produção até ao infinito por ela tornada possível, tornam possível um estado da sociedade em que é produzido tanto de tudo o que é necessário à vida que cada membro da sociedade ficará por esse fato em condições de desenvolver e de pôr em prática todas as suas forças e aptidões em completa liberdade.
De tal modo que precisamente aquela qualidade da grande indústria que dá origem, na sociedade de hoje, a toda a miséria e a todas as crises comerciais, é a mesma que, numa outra organização social, acabará com essa miséria e com essas oscilações que causam tanta infelicidade.
De tal modo que fica provado da maneira mais clara:
que de agora em diante todos estes males são de imputar à ordem social que já não se adequa às condições existentes, e
que já existem os meios para eliminar completamente estes males por meio de uma nova ordem social.

Comentário: Não nas democracias liberais Engels.
Qualquer jovem estudante de economia sabe que as crises econômicas em sua grande parte são por motivos financeiros e não por motivos de produção.
Qualquer estudante de economia sabe que as crises jamais acontecem pelo mesmo motivo como de forma estúpida Marx imaginou!
Como já dissemos isso é irracional, é fazer pouco da inteligência humana e achar de forma idiota que os empresários mesmo sabendo da suposta crise (de superprodução) não iriam corrigir os rumos da economia!
Nas democracias liberais milhões de cérebros estão continuamente pensando para resolver os problemas que possam acontecer e mais ainda, como evita-los.
Marx e Engels não entendiam absolutamente nada de economia liberal, não entendiam de gente... a prova está no sistema que eles criaram, o socialismo científico, que foi aplicado em 50 nações do mundo no século XX e todos - sem exceção - se tornaram ditaduras e ficaram na miséria até falirem como a URSS.


14.ª De que tipo terá de ser esta nova ordem social?
R: Antes do mais, ela tirará a exploração da indústria e de todos os ramos da produção em geral das mãos de cada um dos indivíduos singulares em concorrência uns com os outros e, em vez disso, terá de fazer explorar todos esses ramos da produção por toda a sociedade, isto é, por conta da comunidade, segundo um plano da comunidade e com a participação de todos os membros da sociedade. (cont.)

Comentário: Plano esse que foi feito nas 50 nações que se tornaram socialistas no século XX e se configurou em colossal fracasso.

Abolirá, portanto, a concorrência e estabelecerá, em lugar dela, a associação.
Uma vez que a exploração da indústria por singulares tinha como consequência necessária a propriedade privada, e que a concorrência não é mais do que o modo da exploração da indústria pelos proprietários privados individuais, a propriedade privada não pode ser separada da exploração individual da indústria nem da concorrência.
A propriedade privada terá, portanto, igualmente de ser abolida e, em seu lugar, estabelecer-se-á a utilização comum de todos os instrumentos de produção e a repartição de todos os produtos segundo acordo comum, ou a chamada comunidade dos bens.
A abolição da propriedade privada é mesmo a expressão mais breve e mais característica desta transformação de toda a ordem social necessariamente resultante do desenvolvimento da indústria, e por isso é com razão avançada pelos comunistas como reivindicação principal.

15.ª Então a abolição da propriedade privada não era possível anteriormente?
R: Não. Todas as transformações da ordem social, todas as revoluções nas relações de propriedade, têm sido consequência necessária da criação de novas forças produtivas que já não se iam adequar às antigas relações de propriedade.
Foi assim que a própria propriedade privada surgiu. Porque a propriedade privada nem sempre existiu; quando, nos finais da Idade Média, foi criado na manufatura um novo tipo de produção que não se deixava subordinar à propriedade feudal e corporativa da altura, é que esta manufatura, que já não cabia dentro das antigas relações de propriedade, deu, então, origem a uma nova forma de propriedade. Para a manufatura e para a primeira etapa do desenvolvimento da grande indústria não era possível, porém, qualquer outra forma de propriedade a não ser a propriedade privada.
Enquanto não puder ser produzido tanto que seja não só suficiente para todos, mas que também fique um excedente de produtos para aumento do capital social e para a formação de mais forças produtivas, terá sempre de haver uma classe dominante, dispondo das forças produtivas da sociedade, e uma classe pobre e oprimida.

Comentário: Ou seja, o socialismo para existir com o povo tendo o que comer, precisa do capitalismo para gerar isso !
Acontece que Engels estava errado, as democracias desenvolvidas não produziram essa classe pobre que ele e Marx preconizaram, as democracias liberais produziram povos com excelente qualidade de vida e igualdade social.
Quem produziu miseráveis foi o socialismo marxista que no século XX foi implantado em 50 nações e em todas fracassou e as levou a miséria.



Com o fim da segunda guerra mundial em 1945 o mundo foi dividido em dois, de um lado as nações democráticas, de outro as nações socialistas, foi a chamada Guerra Fria. Essa guerra terminou com o desmoronamento da União Soviética (URSS) e seus aliados socialistas, tais nações não conseguiram mais segurar o descontentamento do povo devido a miséria em que foram reduzidos depois de décadas de socialismo.

A maneira como estas classes serão constituídas dependerá da etapa de desenvolvimento da produção.
A Idade Média, dependente do cultivo da terra, dá-nos o barão e o servo; as cidades da baixa Idade Média mostram-nos o mestre da corporação, o oficial e o jornaleiro; o século XVII tem o proprietário da manufatura e o operário manufatureiro; o século XIX – o grande fabricante e o proletário. (cont.)

Comentárioo: O marxismo, cego em sua ideologia sedenta por poder, não vê a história !
A torpe visão do mundo causada pela ideologia cega não deixa o marxista perceber que existiu toda uma era entre 1500 e 1800, o Mercantilismo, e com ele, o centro econômico europeu, deixou de ser a Europa, e passou a ser dependente da colônia, onde a extração, a mineração, a pecuária e a agricultura dominavam a produção européia!



Para o marxismo a história vai direto da idade média (feudalismo) para a idade contemporânea (liberalismo), Marx na sua teoria ignora a existência do mercantilismo.

É claro que até aqui as forças produtivas não estavam ainda tão desenvolvidas ao ponto de se poder produzir o suficiente para todos e de a propriedade privada se ter tornado para essas forças produtivas um grilhão e um entrave.
Hoje, porém, quando, pelo desenvolvimento da grande indústria se criaram, em primeiro lugar, capitais e forças produtivas numa quantidade nunca antes conhecida e existem meios para, num curto lapso de tempo, multiplicar essas forças produtivas até ao infinito; quando, em segundo lugar, essas forças produtivas estão concentradas nas mãos de poucos burgueses, enquanto a grande massa do povo se converte cada vez mais em proletários, enquanto a sua situação se torna mais miserável e insuportável, na mesma proporção em que se multiplicam as riquezas dos burgueses; quando, em terceiro lugar, estas forças produtivas poderosas e que se multiplicam facilmente ultrapassaram de tal maneira a propriedade privada e os burgueses que provocam a cada momento as mais violentas perturbações na ordem social – agora a abolição da propriedade privada não se tornou apenas possível, tornou-se inteiramente necessária.

Comentário: Tais palavras parecem as palavras de um louco...
Os empresários ("burgueses" para Engels), não fizeram isso que ele diz, as mercadorias foram sendo fabricadas cada vez mais e elas tinham um único destino - os trabalhadores!
Quem iria usar 100 mil camisas ou 200 mil sapatos, apenas os burgueses ?!
Não é claro, se destinavam para os próprios trabalhadores.
É interessante como a loucura ideológica não deixa Engels ver esse fato tão evidente!
Marx sabia que as condições sociais dos trabalhadores estava melhorando, ele lia os relatórios anuais do governo inglês, Engels é provável que não sabia, pois Marx escondia esse fato, mas, com a fabricação de muitas mercadorias destinadas ao uso do povo, e com os trabalhadores recebendo salários cada vez melhores, era óbvio que a situação econômica dos trabalhadores iria melhorar!
E foi o que aconteceu, os trabalhadores ingleses foram cada vez mais melhorando de vida até atingirem o elevado grau de qualidade de vida que possuem.



Os relatórios do governo inglês do século XIX que Marx lia e que mostravam que a vida dos trabalhadores ingleses estava melhorando ainda estão lá no British Museum arquivados nos "Blue Books" para quem quiser consulta-los .

16.ª Será possível a abolição da propriedade privada por via pacífica?
R: Seria de desejar que isso pudesse acontecer, e os comunistas seriam certamente os últimos que contra tal se insurgiriam. (cont.)

Comentário: Mentira... Engels se esquece que ele e Marx incentivaram a Liga dos Comunistas a partir para a guerra civil na Prússica em 1848, incentivaram inclusive a prática de "excessos", Marx jamais propôs uma mudança pacífica, Marx queria a guerra, a matança, está lá tudo escrito na "Mensagem". Engels mente.

Os comunistas sabem muitíssimo bem que todas as conspirações são não apenas inúteis, como mesmo prejudiciais. Eles sabem muitíssimo bem que as revoluções não são feitas propositada nem arbitrariamente, mas que, em qualquer tempo e em qualquer lugar, elas foram a consequência necessária de circunstâncias inteiramente independentes da vontade e da direção deste ou daquele partido e de classes inteiras.
Mas eles [os comunistas] também vêem que o desenvolvimento do proletariado em quase todos os países civilizados é violentamente reprimido e que, deste modo, os adversários dos comunistas estão a contribuir com toda a força para uma revolução. Acabando assim o proletariado oprimido por ser empurrado para uma revolução, nós, os comunistas, defenderemos nos atos, tão bem como agora com as palavras, a causa dos proletários.

17.ª Será possível abolir a propriedade privada de um só golpe?
R: Não, do mesmo modo que não se podem fazer aumentar de um só golpe as forças produtivas já existentes tanto quanto é necessário para a edificação da comunidade (2).
Por isso a revolução do proletariado, que com toda a naturalidade se vai aproximando, só a pouco e pouco poderá, portanto, transformar a sociedade atual, e somente poderá abolir a propriedade privada quando estiver criada a massa de meios de produção necessária para isso.

Comentário: Isso jamais aconteceu. E também, por toda a vida Marx e Engels instigaram as revoluções socialistas por todo o mundo, jamais esperaram que a revolução "acontecesse naturalmente", inclusive ele e Marx entraram clandestinamente na Prússica em 1848 para apoiar a guerrilha dos comunistas contra o império prussiano.
A prova definitiva de que Engels mente é o mensagem feita por ele e Marx para os comunistas, a "Mensagem da Diretoria da Liga dos Comunistas" foi um documento secreto onde ambos detalham a ação dos comunistas na guerra civil prussiana e conclamam os comunistas a praticarem os "atos de vingança" após a vitória.



Em 1848 na Europa aconteceram diversas revoluções feitas por comunistas, em todas elas a Liga dos Comunistas comandada por Marx e Engels estiveram envolvidos diretamente, o Manifesto Comunista escrito por Marx e Engels foi o estopim de tais revoluções.

Comentário: A seguir temos Engels dizendo como seria a ditadura do proletariado, ou mais precisamente o que deveria ser feito nela, após a revolução e a tomada do poder político.
Nada mais é que uma repetição do que Marx colocou no Manifesto Comunista.
Nas palavras de Engels podemos ver toda a demência ideológica que dominava sua cabeça, Engels fala como se as coisas acontecessem por si só, como se para "construir palácios" fosse algo que acontece pelo simples desejo de construi-lo, fala como se os acontecimentos tivessem por obrigação de acontecer...
Engels fala como se fosse um deus ditando as normas para a criação de um paraíso terrestre.
Vejamos então a insana utopia socialista.


18ª Que curso de desenvolvimento tomará essa revolução?
R: Ela estabelecerá, antes do mais, uma Constituição democrática do Estado, e com ela, direta ou indiretamente, o domínio político do proletariado.
Diretamente, em Inglaterra, onde os proletários constituem já a maioria do povo. Indiretamente, em França e na Alemanha, onde a maioria do povo não consiste apenas em proletários mas também em pequenos camponeses e pequenos burgueses, os quais começam a estar envolvidas no processo de passagem ao proletariado, se tornam cada vez mais dependentes deste em todos os seus interesses políticos e, portanto, têm de se acomodar em breve às reivindicações do proletariado. Isto custará, talvez, uma segunda luta, a qual, porém, só pode terminar com a vitória do proletariado.
A democracia seria totalmente inútil para o proletariado se ela não fosse utilizada imediatamente como meio para a obtenção de outras medidas que ataquem diretamente a propriedade privada e assegurem a existência do proletariado.

As medidas principais, tal como decorrem, já agora, como consequência necessária, das condições existentes, são as seguintes:
Restrição da propriedade privada por meio de impostos progressivos,
altos impostos sobre heranças,
abolição da herança por parte das linhas colaterais (irmãos, sobrinhos, etc.),
empréstimos forçados, etc.
Expropriação gradual dos latifundiários, fabricantes, proprietários de caminhos-de-ferro e armadores de navios, em parte pela concorrência da indústria estatizada, em parte, diretamente, contra indemnização em papéis do Estado.
Confiscação dos bens de todos os emigrantes (3) e rebeldes contra a maioria do povo.
Organização do trabalho ou ocupação dos proletários em herdades nacionais, fábricas e oficinas, pela qual se elimina a concorrência dos operários entre si e os fabricantes são obrigados, enquanto ainda subsistirem, a pagar o mesmo salário elevado que o Estado.
Igual obrigação de trabalho para todos os membros da sociedade até à completa abolição da propriedade privada.
Formação de exércitos industriais, sobretudo, para a agricultura.
Centralização do sistema de crédito e da banca nas mãos do Estado por meio de um banco nacional com capital do Estado e repressão de todos os bancos privados e banqueiros.
Multiplicação do número de fábricas, oficinas, caminhos-de-ferro e navios nacionais, cultivo de todas as terras e melhoramento das já cultivadas, na mesma proporção em que se multiplicarem os capitais e os operários que se encontram à disposição da nação.
Educação de todas as crianças, a partir do momento em que podem passar sem os cuidados maternos, em estabelecimentos nacionais e a expensas do Estado. Combinar a educação e o trabalho fabril.
Construção de grandes palácios nas herdades nacionais para habitações coletivas das comunidades de cidadãos que se dedicam tanto à indústria como à agricultura, e que reunam em si tanto as vantagens da vida citadina como as da rural, sem partilhar da unilateralidade e dos defeitos de ambos os modos de vida.
Destruição de todas as habitações e bairros insalubres e mal construídos.
Igualdade de direito de herança para os filhos ilegítimos e legítimos.
Concentração de todo o sistema de transportes nas mãos do estado.

Naturalmente, nem todas estas medidas podem ser empreendidas de uma só vez. Porém, uma arrasta sempre atrás de si a outra.
Uma vez realizado o primeiro ataque radical contra a propriedade privada, o proletariado ver-se-á obrigado a seguir sempre para diante, a concentrar cada vez mais nas mãos do Estado todo o capital, toda a agricultura, toda a indústria, todo o transporte, toda a troca.
É para aí que todas estas medidas apontam; e elas tornar-se-ão aplicáveis e desenvolverão as suas consequências centralizadoras na precisa medida em que as forças produtivas do país sejam multiplicadas pelo trabalho do proletariado.

Finalmente, quando todo o capital, toda a produção e toda a troca estiverem concentrados nas mãos do estado, a propriedade privada desaparecerá por si própria, o dinheiro tornar-se-á supérfluo e a produção aumentará tanto e os homens transformar-se-ão tanto, que poderão igualmente tombar as últimas formas de intercâmbio da antiga sociedade.

Comentário: Eis ai o que vem a ser a "democracia do Estado" socialista na ditadura do proletariado - uma violenta e despótica ditadura.
Quanto aos itens acho que não existe necessidade de comentar, são uma mistura de uzurpação despótica da liberdade e utopia ideológica insana, coisa para doentes mentais.
Qualquer pessoa com um mínimo de experiência de vida e bom senso sabe que as coisas que Engels diz com a maior naturalidade do mundo são palavras fora da realidade da vida que apenas loucos em seus devaneios insanos podem conceber.
Essas medidas que Engels relacionou foram feitas nas 50 nações em que marxistas assumiram o poder no século XX, o resultado, como não poderia deixar de ser, foi milhões de assassinatos, corrupção, escassez de alimentos, miséria física e mental.


19.ª Será possível esta revolução acontecer apenas em um único país?
R: Não. A grande indústria, pelo fato de ter criado o mercado mundial, levou todos os povos da terra – e, nomeadamente, os civilizados – a uma tal ligação uns com os outros que cada povo está dependente daquilo que acontece a outro. Além disso, em todos os países civilizados ela igualou de tal maneira o desenvolvimento social, que em todos esses países a burguesia e o proletariado se tornaram as duas classes decisivas da sociedade e a luta entre elas a luta principal dos nossos dias.
A revolução comunista não será, portanto, uma revolução simplesmente nacional; será uma revolução que se realizará simultaneamente em todos os países civilizados, isto é, pelo menos em Inglaterra, na América, em França e na Alemanha.
Ela desenvolver-se-á em cada um destes países mais rápida ou mais lentamente, consoante um ou outro país possuir uma indústria mais avançada, uma maior riqueza, uma massa mais significativa de forças produtivas.
Na Alemanha ela será efetuada, portanto, mais lenta e dificilmente, em Inglaterra mais rápida e facilmente.
Ela terá igualmente uma repercussão significativa nos restantes países do mundo, transformará totalmente e acelerará muito o seu atual modo de desenvolvimento. Ela é uma revolução universal e terá, portanto, também um âmbito universal.

Comentário: Importante essa passagem.
Engels não diz que essa revolução DEVE SER simultânea no mundo inteiro para que dê certo. Ele não diz isso.
Ele está fazendo um prognóstico baseado na teoria marxista da "contradição do capitalismo".
Engels diz que a revolução acontecerá simultaneamente NOS PAÍSES CIVILIZADOS, no caso Inglaterra, EUA, França e Alemanha.
Em seguida ele contradiz o que disse quanto a simultaneidade da revolução, ele diz que em cada um dos países a revolução será mais rápida ou mais lenta dependendo do desenvolvimento industrial...
Então não será simultânea!
Segundo a teoria marxista a revolução aconteceria em primeiro lugar na Inglaterra!
Por ser a Inglaterra o páis mais industrializado.

Ledo engano marxista!
A Inglaterra jamais seria marxista, o berço da liberdade democrática jamais adotaria a tirania marxista.
Na Inglaterra jamais aconteceu a previsão marxista, uma prova decisiva que o marxismo é uma teoria obtusa, esdrúxula, baseada em idéias absurdas.
A revolução marxista tampouco aconteceu no EUA, na França ou na Alemanha, foi acontecer em países atrasados industrialmente como Rússia e China não devido a uma suposta "contradição do capitalismo" que nem existia nelas, mas sim devido a traição e golpe praticados pelos comunisras contra as outras forças, como foi o caso dos bolcheviques na Russia, e em mais uma contradição, Marx apoiuou a revolução na Rússia!
Mesmo não tendo a Rússia as condições industriais para ter a revolução!
Alias, no Manifesto eles contradizem isso declaradamente ao gritarem - "Proletários de todo o mundo, uni-vos!".
Um populismo grosseiro e mentiroso uma vez que a maioria das nações do mundo ainda tinham escravos (como o Brasil), eram basicamente agrícolas e nada tinham de industrias e muito menos "proletários".
Em suma, a previsão de Engels que a revolução seria mundial jamais aconteceu, muito menos aconteceu nas nações civilizadas, e existe uma razão para isso, povos civilizados abominam o marxismo!
O marxismo só tem campo fertíl em nações atrasadas e incultas, a ignorância alimenta o marxismo, a inveja e o ódio alimentam o marxismo, a cultura e a civilização ignoram o marxismo.
Foi devido a isso que os "intelectuais" marxistas imaginaram o marxismo cultural, uma forma corrupta e ignóbil para tentar corromper as mentes em nações civilizdas para que elas aceitem o marxismo...
Para desgraça deles, eles transformaram muitos humanos em "politicamente coretos", porém, tais pessoas não são marxistas e jamais aceitão a tirania marxista!
O marxismo cultura terá uma vitória de Pirro e irá morrer na praia, jamais as idéias despóticas do corrupto "mestre" Karl Marx serão aplicadas em nações civilizadas!


20.ª Quais são as consequências da abolição final da propriedade privada?
R: Pelo fato de a sociedade retirar das mãos dos capitalistas privados o usufruto de todas as forças produtivas e meios de comunicação, assim como a troca e a repartição dos produtos, e os administrar segundo um plano resultante dos meios disponíveis e das necessidades de toda a sociedade, serão eliminadas, antes do mais, todas as consequências nefastas que agora ainda se encontram ligadas à exploração da grande indústria. (cont.)

Comentários: O marxismo sempre falou desse assunto desta forma vaga... sem criar um método que pudesse ser usado pelos seguidores para executar este plano.
Como? Em uma cidade com 1 milhão de habitantes tal plano seria posto em prática?
Isso Marx e Engels jamais disseram... e seus seguidores tentaram fazer tais planos, a longo prazo, depois que as riquezas criadas pelo sistema anterior foram consumidas, foram cada vez mais ficando pobres e na miséria, até falirem.
Mesmo uma nação riquíssima em recursos naturais como a Rússia (URSS), rica em petróleo e ouro, não conseguiu se sustentar no socialismo e faliu! Os comunistas não tinham competência para explorar tais recursos.


As crises desaparecerão; a produção alargada que, para a ordem atual da sociedade, é uma sobreprodução e uma causa tão poderosa da miséria, já não será então suficiente e terá de ser alargada ainda muito mais. Em vez de ocasionar a miséria, a sobreprodução assegurará, para além das necessidades imediatas da sociedade, a satisfação das necessidades de todos, e criará novas necessidades e, ao mesmo tempo, os meios para as satisfazer.
Ela será condição e motivo de novos progressos, e realizará estes progressos sem que, por esse fato, como sempre até aqui, a ordem social seja perturbada. A grande indústria, liberta da pressão da propriedade privada, desenvolver-se-á numa tal extensão que, comparado com ela, o seu atual desenvolvimento parecerá tão pequeno como o da manufatura comparada com a grande indústria dos nossos dias. Este desenvolvimento da indústria colocará à disposição da sociedade uma massa suficiente de produtos para com eles satisfazer as necessidades de todos. Do mesmo modo, a agricultura, que também em virtude da pressão da propriedade privada e do parcelamento tem sido impedida de apropriar os aperfeiçoamentos e os desenvolvimentos científicos já realizados, conhecerá um ascenso totalmente novo e colocará à disposição da sociedade uma quantidade plenamente suficiente de produtos. Desta maneira, a sociedade produzirá produtos bastantes para poder organizar de tal modo a repartição que as necessidades de todos os membros sejam satisfeitas. A separação da sociedade em diversas classes opostas umas às outras tornar-se-á, assim, supérflua. Ela não se tornará, porém, apenas supérflua; será mesmo incompatível com a nova ordem social. A existência de classes proveio da divisão do trabalho, e a divisão do trabalho, no seu modo atual, desaparecerá totalmente. É que para trazer a produção industrial e agrícola até ao nível descrito, não bastam apenas os meios auxiliares mecânicos e químicos; as capacidades dos homens que põem em movimento esses meios auxiliares têm igualmente de ser desenvolvidas em medida correspondente. Assim como os camponeses e os operários manufatureiros do século passado transformaram todo o seu modo de vida e se tornaram eles próprios homens completamente diferentes quando foram incorporados na grande indústria, do mesmo modo também a exploração comum da produção por toda a sociedade e o novo desenvolvimento da produção dela decorrente necessitarão de, e também criarão, homens completamente diferentes. A exploração comum da produção não pode ser levada a cabo por homens como os de hoje, que estão subordinados, acorrentados, a um único ramo da produção, que são por ele explorados, homens que desenvolveram apenas uma das suas aptidões em detrimento de todas as outras, que conhecem apenas um ramo ou apenas um ramo de um ramo da produção total. Já a indústria atual precisa cada vez menos destes homens. A indústria explorada em comum, e em conformidade com um plano, por toda a sociedade pressupõe inteiramente homens cujas aptidões estejam integralmente desenvolvidas e que estejam em condições de abarcar todo o sistema da produção. A divisão do trabalho, minada já hoje pelas máquinas, que faz de um camponês, do outro sapateiro, do terceiro operário fabril, do quarto especulador de bolsa, desaparecerá, portanto, totalmente. A educação permitirá aos jovens passar rapidamente por todo o sistema de produção; colocá-los-á em condições de passar sucessivamente de um ramo de produção para outro, conforme o proporcionem as necessidades da sociedade ou as suas próprias inclinações. Retirar-lhes-á, portanto, o caráter unilateral que a atual divisão do trabalho impõe a cada um deles. Deste modo, a sociedade organizada numa base comunista dará aos seus membros oportunidade de porem em ação, integralmente, as suas aptidões integralmente desenvolvidas. Com isso, porém, desaparecerão também necessariamente as diversas classes. De tal maneira que, por um lado, a sociedade organizada numa base comunista é incompatível com a existência de classes e, por outro lado, a edificação dessa sociedade fornece ela própria os meios para suprimir essas diferenças de classes. (cont.)

Comentário: Engels tinha uma mente simplória... superprodução de mercadorias causar miséria é o fim ! Coisa ridícula.
Miséria causou o socialismo marxista que jamais teve competência para produzir nem o básico necessário para a pessoas comerem e em todas as nações socialistas do século XX sempre existiu o racionamento de gêneros de primeira necessidade.
Engels, e Marx, jamais conseguiram perceber que o ser humano em geral, só produz alem do que necessita se isso lhe trouxer algum benefício pessoal. Se um trabalhador ganhar por produção ele se esforça para produzir bastante, se ganhar por mês trabalha apenas o necessário, qualquer empresário sabe disso! Marx não sabia porque jamais entrou em uma fábrica.
No sistema socialista onde a produção de cada um vai para um mesmo monte onde todos vão pegar o que necessitam, porém, a produção de cada ser humano é minimizada, o ser humano trabalha apenas o mínimo necessário para parecer ao grupo que está trabalhando.

E com essa produção minimizada jamais existira superprodução, e nem tampouco o mínimo será conseguido, pois muitos trabalhadores nem o mínimo conseguem produzir, devido a ineficácia do sistema. Sem contar os incapacitados para o trabalho.
A cegueira ideológica de Marx e Engels, e de todos os marxistas posteriores, não os deixaram e ainda não deixa, ver esse fato óbvio. A idéia marxista é fruto de um total desconhecimento da natureza humana.


Decorre daqui, por conseguinte, que a oposição entre cidade e campo desaparecerá igualmente. A exploração da agricultura e da indústria pelos mesmos homens, em vez de por duas classes diferentes, é já, por causas totalmente materiais, uma condição necessária da associação comunista.
A dispersão da população rural pelo campo, a par da concentração da população industrial nas grandes cidades, é uma situação que apenas corresponde a um estádio ainda não desenvolvido da agricultura e da indústria, um impedimento já hoje muito sensível para todo o desenvolvimento ulterior.
A associação geral de todos os membros da sociedade para a exploração comum e planificada das forças de produção, a expansão da produção num grau tal que satisfaça as necessidades de todos, a liquidação da situação em que as necessidades de uns são satisfeitas à custa dos outros, a aniquilação total das classes e dos seus antagonismos, o desenvolvimento integral das capacidades de todos os membros da sociedade por meio da eliminação da divisão do trabalho até agora vigente, por meio da educação industrial, por meio da troca de atividades, por meio da participação de todos nos prazeres criados por todos, por meio da fusão da cidade e do campo – eis os resultados principais da abolição da propriedade privada.

Comentário: Isso não tem fundamentação empírica O trabalho na lavoura exige um trabalhador afinado com as lidas do campo, coisa óbvia, qualquer pessoa lúcida sabe disso. Não se conseguirá que um trabalhador possa trabalhar com eficiência em um torno fazendo peças em um momento e em outro momento for cuidar de um cafezal. São mentes diferentes, até o corpo vai ficando diferente, porque os tipos de trabalho são diferentes. A ânsia por poder pessoal de Marx, o deixou cego.
Obs. É Engels que está escrevendo, mas ai não existe nada dele, isso ai é tudo Marx, Engels só está recitando o mestre.


21.ª Que influência exercerá a ordem social comunista sobre a família?
R: Ela fará da relação de ambos os sexos uma pura relação privada, que diz respeito apenas às pessoas que nela participam e em que a sociedade não tem de imiscuir-se. (cont.)

Comentário: Desde quando a sociedade liberal se imiscui na vida de um casal? Jamais.
A sociedade só irá se imiscuir na vida de um casal se eles extrapolarem os seus direitos e avançarem sobre os direitos dos demais. Por exemplo, se no apartamento ao lado existe um casal que toda noite briga em calorosas discussões que afetam os vizinhos, a sociedade tem que intervir. Se um casal não está cuidando devidamente dos filhos, a sociedade deve intervir, é isso que existe, não existe a mentira que Engels atribui a sociedade liberal.


Ela pode faze-lo, uma vez que aboliu a propriedade privada e educa as crianças comunitariamente e, por este fato, anula as duas bases fundamentais do atual matrimônio: a dependência, por intermédio da propriedade privada, da mulher relativamente ao homem e dos filhos relativamente aos pais. (cont.)

Comentário: A sociedade liberal, foi pouco a pouco proporcionando cada vez mais emancipação das mulheres, as mulheres desde e sempre foram submissas aos homens, a sociedade liberal mudou isso, na medida que cada vez mais mulheres passaram a trabalhar fora de casa por um salário elas conseguiram, depois de milênios de submissão, a liberdade financeira que deu a elas a emancipação em relação ao homem.

Aqui se encontra também a resposta à gritaria tão moralista dos filisteus contra a comunidade comunista das mulheres. A comunidade das mulheres é uma relação que pertence totalmente à sociedade burguesa e hoje em dia reside inteiramente na prostituição. A prostituição repousa, porém, sobre a propriedade privada, e cai com ela. Portanto, a organização comunista, em vez de introduzir a comunidade das mulheres, muito pelo contrário, suprime-a.

Comentário: A prostituição sempre existiu na humanidade, não foi a sociedade liberal (denominada burguesa por Engels) que produziu a prostituição. Com a possibilidade do trabalho assalariado das mulheres a prostituição teve uma variável positiva para a sua diminuição.
Estas palavras de Engels são apenas maledicência.


22.ª Qual será a atitude da organização comunista face às nacionalidades existentes?
- fica

23.ª Qual será a sua atitude face às religiões existentes?
- fica

24.ª Como se diferenciam os comunistas dos socialistas?
R: Os chamados socialistas dividem-se em três classes.
A primeira classe consiste nos partidários da sociedade feudal e patriarcal que foi aniquilada, e que continua ainda a ser diariamente aniquilada, pela grande indústria, pelo comércio mundial e pela sociedade burguesa por ambos criada. Esta classe tira dos males da sociedade atual a conclusão de que a sociedade feudal e patriarcal teria de ser restabelecida, porque estava livre destes males. Todas as suas propostas se dirigem, por caminhos direitos ou tortuosos, para este objetivo. Esta classe de socialistas reacionários, apesar da sua pretensa compaixão e das suas lágrimas ardentes pela miséria do proletariado, será, todavia, contínua e energicamente combatida pelos comunistas, porque:
se esforça por atingir algo de puramente impossível;
procura restabelecer o domínio da aristocracia, dos mestres das corporações e dos proprietários de manufaturas, com o seu cortejo de reis absolutos ou feudais, de funcionários, de soldados e de padres, uma sociedade que, por certo, estava livre dos males da sociedade atual, mas que, em contrapartida, trazia consigo, pelo menos, outros tantos males e não oferecia a perspectiva de libertação dos operários oprimidos por meio de uma organização comunista;
ela mostra os seus verdadeiros desígnios quando o proletariado se torna revolucionário e comunista, aliando-se então imediatamente com a burguesia contra os proletários.
A segunda classe consiste nos partidários da sociedade atual aos quais os males dela necessariamente decorrentes provocaram apreensões quanto à subsistência desta sociedade. Eles procuram, por conseguinte, conservar a sociedade atual, mas eliminar os males que a ela estão ligados. Com este objetivo, propõem, uns, simples medidas de beneficência, outros, grandiosos sistemas de reformas que, sob o pretexto de reorganizarem a sociedade, querem conservar as bases da sociedade atual e, com elas, a sociedade atual. Estes socialistas burgueses terão igualmente de ser combatidos constantemente pelos comunistas, uma vez que eles trabalham para os inimigos dos comunistas e defendem a sociedade que os comunistas querem precisamente derrubar.
A terceira classe consiste, finalmente, nos socialistas democráticos que, pela mesma via que os comunistas, querem uma parte das medidas indicadas na pergunta...(4); porém, não como meio de transição para o comunismo, mas como medidas que são suficientes para abolir a miséria e fazer desaparecer os males da sociedade atual. Estes socialistas democráticos ou são proletários que ainda não estão suficientemente esclarecidos acerca das condições da libertação da sua classe; ou são representantes dos pequenos burgueses, uma classe que, até à conquista da democracia e das medidas socialistas dela decorrentes, sob muitos aspectos tem os mesmos interesses que os proletários. Por isso, os comunistas entender-se-ão, nos momentos de ação, com esses socialistas democráticos e em geral terão de seguir com eles, de momento, uma política o mais possível comum, desde que esses socialistas não se ponham ao serviço da burguesia dominante e não ataquem os comunistas. É claro que este modo de ação comum não exclui a discussão das divergências com eles.

Comentário: Os comunistas, Marx, Engels e demais seguidores, se uniriam aos socialistas democráticos - de momento !
Depois da tomada do poder eles darão um golpe e tomarão o poder exclusivamente para si, tal estratégia foi praticada por Lenin na Rússia em 1917, a revolução de Fevereiro foi conjunta, em Outubro os bolcheviques deram o golpe e assumiram sozinhos o poder.


25.ª Qual a atitude dos comunistas face aos restantes partidos políticos do nosso tempo?
R: Esta atitude é diversa nos diversos países.
Na Inglaterra, na França e na Bélgica, onde a burguesia domina, os comunistas têm, por enquanto, um interesse comum com os diversos partidos democráticos e, na realidade, um interesse tanto maior quanto mais os democratas se aproximam do objetivo dos comunistas com as medidas socialistas agora por toda a parte por eles defendidas, isto é, quanto mais clara e determinantemente eles defendem os interesses do proletariado e quanto mais se apoiam no proletariado. Na Inglaterra, por exemplo, os cartistas, integrados por operários, estão infinitamente mais próximos dos comunistas do que os pequenos burgueses democráticos ou os chamados radicais.
Na América, onde foi introduzida a constituição democrática, os comunistas têm de apoiar o partido que quer voltar essa constituição contra a burguesia e utilizá-la no interesse do proletariado, isto é, os reformadores agrários nacionais.
Na Suíça, os radicais, apesar de serem eles próprios ainda um partido muito heterogêneo, são, todavia, os únicos com os quais os comunistas se podem entender, e entre estes radicais os mais progressistas são, por sua vez, os valdenses e os de Genebra.
Na Alemanha, finalmente, só agora está iminente a luta decisiva entre a burguesia e a monarquia absoluta. Como, porém, os comunistas não podem contar com uma luta decisiva entre eles próprios e a burguesia antes de que a burguesia domine, o interesse dos comunistas é ajudar a levar os burgueses ao poder tão depressa quanto o possível, para, por sua vez, os derrubar o mais depressa possível. (cont.)

Comentário: Isso ai joga no lixo a teoria marxista de que a "contradição" do capitalismo iria gerar a revolução, isso ai é pura militância revolucionária como qualquer outra.
Isso é a mesmice, apenas lixo ideológico daqueles que querem o poder.



Trabalhadores em linha de montagem. Essa descoberta que colocou os humanos lado a lado na construção de coisas de uso comum e que devido a melhoria exponencial da produtividade tirou o povo da miséria em que sempre viveu nas nações desenvolvidas.
O marxismo odeia isso, o marxismo quer que o homem continue vivendo como vivia na idade média, cada um construindo as próprias coisas.


Os comunistas têm, portanto, de continuamente tomar partido pelos burgueses liberais face aos governos e apenas de se precaver de partilhar as auto-ilusões dos burgueses ou de dar crédito às suas afirmações sedutoras sobre as consequências benéficas da vitória da burguesia para o proletariado.
As únicas vantagens que a vitória da burguesia trará aos comunistas consistirão:
em diversas concessões que facilitarão aos comunistas a defesa, discussão e propagação dos seus princípios e, com isso, a união do proletariado numa classe estreitamente coesa, preparada para a luta e organizada;
na certeza de que, no dia em que os governos absolutos caírem, chegará a hora da luta entre os burgueses e os proletários. Desse dia em diante, a política partidária dos comunistas será a mesma que naqueles países em que agora domina já a burguesia.

Comentário: Engels se refere a "comunistas", a suposta vitória da burguesia traria vantagens AOS COMUNISTAS, ele não se refere aos proletariados...
Por quê?
Porque Marx considerava os trabalhadores alienados, que não tinham consciência de classe, assim, teriam que ser conduzidos por aquele que tinham "uma noção exata dos acontecimentos", como está escrito no Manifesto.
Neste depoimento de Engels vemos o sórdido plano de Marx - a traição.
Eles ficaram ao lado dos democratas (chamados por Marx e Engels de burgueses) até a tomada do poder, depois dariam o golpe e pegariam o poder só para si.
Infelizmente para Marx e Engels, eles jamais sentiram o gosto do poder, na Alemanha em especial, por que tanto lutaram, os comunistas sempre foram minoria na Inglaterra, Alemanha, França, Suíça, EUA, Itália, as grandes nações desenvolvidas onde os dois queriam tomar o poder, e eles jamais conseguiram aplicar a traição planejada.
Conseguiram apenas na infeliz Rússia em 1917, onde deram o golpe e tiraram os democratas do poder, e o infeliz povo russo teve que sofrer por quase 80 anos as desgraças da ditadura socialista.



Para o marxismo o trabalho industrial trás alienação.
Principalmente o trabalho com divisão do trabalho, isso para todo "intelectual" marxista é algo muito ruim, produzir algo que não vai usar é ruim para essa gente.
Um trabalhador da Embraer, fabricante de aviões, trabalha com divisão do trabalho, cada empregado faz uma parte do avião, seria humanamente impossível para um único humano fazer seu próprio avião de passageiros como o marxismo quer.
Se o marxismo fosse usado pela humanidade como o "mestre" decretou não existiriam aviões no mundo, a não ser aqueles que os próprios donos conseguissem construir.
Desta forma, também não existiriam navios de passageiros, apenas as canoas ou barcos que cada dono conseguisse construir.
Para o marxismo uma pessoa que não soubesse construir barcos ou aviões jamais andaria de barco ou avião, pois é proibido para o pensamento marxista construir coisas para outros usarem, transforma o construtor em alienado.
Para o marxismo um trabalhador em linha de montagem trabalha sem saber no que está trabalhando, então, para essa estúpida ideologia cega, um empregado da Embraer não sabe que fabrica aviões! É um alienado.
O único que não era alienado era Marx, que jamais trabalhou, viveu por toda a vida as custas do dinheiro da esposa e do seguidor Engels.
Essa é a famosa inversão de valores marxista:
trabalhador = alienado; vagabundo = iluminado (Marx).
bandido = vítima; empresário = explorador.


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Fonte do texto de Engels: http://www.marxists.org/portugues/marx/1847/11/principios.htm


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